Jaylson Corrêa é o campeão do Main Event e se emociona com vitória especial: “onde tudo começou”
- Augusto César - Mundo Poker
- 24 de jun.
- 2 min de leitura

2025 é o ano de Jaylson Corrêa. Antes jogador recreativo, o carioca deu um passo a frente na carreira para frequentar com regularidade os circuitos de poker ao vivo. Os frutos passaram a ser colhidos logo no começo do ano, com uma vitória imponente no Main Event do KSOP GGPoker em sua casa, o Rio de Janeiro. Hoje, no JPT, ele conseguiu um título tão importante quanto.
Jaylson Corrêa foi o grande campeão do Main Event do JPT, chegando ao posto pela primeira vez na carreira. E não foi em qualquer um. Se por si só um Main Event já é sempre o mais cobiçado título por parte dos jogadores, Jaylson ganhou o seu logo na maior edição de todos os tempos do circuito.
O agora regular carioca marcou seu nome no evento onde tudo começou, garantindo o prêmio de R$ 70.720 pela grande conquista. Jaylson enfrentou um field de 402 entradas no torneio, que teve o buy-in de R$ 1.500. E, se financeiramente esse não foi o maior, emocionalmente valeu até mais. O próprio Jaylson foi quem falou:
“Emocionalmente, esse representa mais, né? É claro que um prêmio de R$ 300.000 é muito maior mas, emocionalmente, o JPT significa o começo de tudo, né? É a nossa casa, são os nossos amigos. A gente consegue gravar o nosso nome e eleva a régua. Representa muito e tô muito, muito feliz”, disse Jaylson. Emocionado, o carioca relembrou toda a trajetória até colher os frutos no dia de hoje.
“É o meu melhor ano no poker, sem dúvida. Até 2023, eu dividia o poker com minha empresa imobiliária. Trabalhava nos dois. Em 2024, eu coloco pessoas para administrar a empresa e consigo ficar um pouco mais fora, me dedicar um pouco mais ao poker. E agora, em 2025, a gente começa a colher os frutos dessa decisão que nós tivemos lá atrás”, abriu Jaylson.
Ele seguiu explicando:
“Acho que em 2024 a gente penou muito porque, também, eu acho que nada é fácil. Foi um ano de traves. Eu acho que a gente tem que ir aprendendo, melhorando, aperfeiçoando. Eu acredito que tiveram muitos erros meus nas traves que tive. E a gente foi melhorando, aperfeiçoando. Hoje estou colhendo o que plantei”, completou.
Por fim, o campeão também fez questão de elogiar os rivais: A gente fez uma mesa final de um nível bem alto, né? No heads-up eu peguei o Fábio, que é um cara que joga, que estuda, que tem altos títulos aí. Então, isso engrandece. Todo o pessoal também que participou da nossa mesa final. Foi só gente muito boa, muito bacana mesmo”, elogiou o carioca.
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